Através de intermediários, o Talibã entregou aos Estados Unidos, nesta terça-feira (10), uma lista com os nomes de 5 mil dos seus membros que estão presos, e que devem ser soltos nos próximos dias.
No dia 29 de fevereiro, o governo de Donald Trump assinou um acordo de cessar-fogo com o Talibã, o qual não garante o fim da guerra civil no Afeganistão, mas marca o fim da presença militar estadunidense no país asiático.
Uma das exigências do Talibã para aceitar o acordo foi justamente a liberação de presos pertencentes a este grupo fundamentalista.
Ao parecer, os Estados Unidos estão de acordo com essa condição, pois suas últimas ações mostram que já está vigente. Tanto é assim que as primeiras tropas norte-americanas já deixaram o Afeganistão nesta segunda-feira (9), mostrando que a retirada gradual do seu exército do país já foi iniciada.
Nesta quarta-feira (11), o acordo entre os Estados Unidos e o Talibã deverá ser apresentado ao Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).
O governo estadunidense tem recebido muitas críticas por parte da imprensa que considera que Trump está “permitindo que o Afeganistão volte a estar à mercê dos terroristas”, segundo um editorial do Washington Post, na semana passada.