Facebook exclui da rede líderes de extrema direita e supremacistas brancos americanos

No mês passado, o Facebook baniu vários grupos britânicos de extrema-direita – incluindo a Liga de Defesa Inglesa e o Partido Nacional Britânico

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O Facebook baniu, nesta quinta-feira (2), vários americanos de extrema direita, conhecidos por seus discursos de ódio, e alegou que eles violaram sua proibição de “indivíduos perigosos”. Entre eles estão Alex Jones, radialista americano de extrema-direita e teórico da conspiração; Louis Farrakhan, líder do grupo Nação do Islã, que é acusado de antissemitismo, e Milo Yiannopoulos, comentarista político britânico e ex-editor do site de extrema-direita americano Breitbart News. Além deles, também foram excluídos da rede Paul Nehlen, que concorreu como “candidato cristão branco” na eleição de 2018 para o Congresso dos EUA; Paul Joseph Watson, também radialista britânico e teórico da conspiração, e Laura Loomer, ativista política que trabalhou como repórter da página canadense de extrema direita Rebel Media. O banimento se aplica tanto à rede social Facebook quanto ao Instagram. As páginas de fãs (fanpages) e outras contas relacionadas também foram enquadradas na proibição, afirmou o Facebook. No mês passado, o Facebook baniu vários grupos britânicos de extrema-direita – incluindo a Liga de Defesa Inglesa e o Partido Nacional Britânico – e instituiu uma proibição ao conteúdo nacionalista branco. “Indivíduos e organizações que disseminam ódio, ou atacam ou pedem a exclusão de outro com base no que eles são não têm lugar no Facebook”, afirmou a empresa. Com informações da Carta Capital