As fragilidades das evidências do acidente do voo MH17

Escrito en GLOBAL el
EUA admite que as 'evidências' sobre o voo MH17 foram baseadas em clipes do YouTube e posts de mídia social Por Paul Joseph Watson, em Prison Planet | Republicado por: Jornal GNN Em um diálogo travado entre o repórter Matt Lee, da AP, e a vice porta-voz Marie Harf, do Departamento de Estado dos EUA, Lee praticamente enquadrou Harf para admitir que as "evidências", apresentadas pelos EUA para culpar os rebeldes apoiados pelos russos por abater a aeronave da Malasia Airlines nada mais são do que vídeos do YouTube e mensagens de mídia social. Lee começa perguntando a Harf como os EUA planejam produzir "provas forenses" para provar que os rebeldes, apoiados pelos russos, estão por trás do ataque, recebendo como resposta, entre outros pontos elencados, a surpreendente afirmação: "nós sabemos, nós vimos nas mídias sociais posteriormente ... que os separatistas pró-Rússia se vangloriaram de derrubar uma aeronave". "Como é que é exatamente que você sabe que o avião foi derrubado por separatistas?", pergunta Lee, recebendo a resposta de Harf que as provas são baseadas em "comunicações postadas no YouTube pelo governo ucraniano." "Existe alguma coisa diferente... do que a mídia social?", insiste Lee. Harf alude a uma "avaliação", antes de voltar a desfiar outros pontos de discussão (com base em mídias sociais e vídeos do YouTube) que culpam os rebeldes separatistas. "Tudo o que você está disposto a apresentar publicamente, para apoiar a sua versão da história, que pode muito bem ser a versão correta da história...", afirma Lee, antes de ser interrompida por Harf que, ironicamente, retruca, "pode ??muito bem ser..." "Eu não vi como a sua evidência mostra que o míssil foi lançado a partir de território rebelde", continua Lee. "A única coisa que você está disposto a colocar em público é as postagens de mídia social", acrescenta, antes de citar outras fontes de mídia que disputam a versão dos acontecimentos do ponto de vista do Departamento de Estado. Harf afirma que qualquer versão dos acontecimentos, que desafia a versão do Departamento de Estado (baseado novamente em mensagens de mídia social), é "ilógica". Lee afirma que as evidências do Departamento de Estado não iriam resistir a uma investigação internacional. "Os russos colocaram imagens de radar que mostram este avião ucraniano nas proximidade, pelo menos ... por que você não coloca a sua ...", volta a insistir Lee antes de ser, novamente, interrompido por Harf. O crédito deve ser dado a Matt Lee, por fazer o seu trabalho e desafiar Harf, dado que qualquer questionamento do apoio à narrativa oficial por trás das evidências da queda do MH17, através mais frágil das "provas", foi demonizado como "propaganda russa", assim como ceticismo em relação ao ataque de armas químicas do ano passado, na Síria, que um estudo do MIT concluiu mais tarde que, provavelmente, não foi lançado por forças do governo, também foi ridicularizado como "propaganda Assad". Apesar da insistência do Departamento de Estado que os clipes do YouTube e as mensagens de mídia social podem ser considerados como provas, a veracidade do material atraiu intenso ceticismo. A menção de Harf sobre as mensagens de mídia social que mostram rebeldes "se gabando" por derrubar o avião é provavelmente uma referência a um post sobre a versão russa do Facebook, logo após o avião ter sido abatido pelo comandante rebelde ucraniano Igor Strelkov. No entanto, como os documentos Max Fisher sugerem: "Existem motivos reais para duvidar que a mensagem fosse genuína." Primeiro de tudo é que a página de Strelkov "é um fake feito por fãs," de acordo com os rebeldes que falaram com o Buzzfeed Max Seddon e, assim, as suas postagens não podem sequer ser atribuídas ao comandante. Além disso, o post não faz referência à queda de um avião civil, mas a um avião de transporte militar Antonov AN-26. "Isto lança um pouco mais de dúvidas sobre a ideia de que as pessoas atiraram contra o avião e, em seguida, publicaram no VK sobre isso. Se alguém disparou no avião, provavelmente, teria notado que era um grande jato e não um pequeno avião a hélice", escreve Fisher. O vídeo de um lançador de mísseis Buk, aparentemente,cruzando a fronteira de volta para a Rússia depois que o avião foi abatido, que foi citada por Kiev e Washington, também foi desmascarado .O clipe foi, na verdade, tomado na cidade ucraniana de Krasnoarmeisk, que foi controlada por Kiev desde maio. De acordo com especialistas em áudio, que realizaram uma análise forense, um vídeo do YouTube apresenta uma conversa entre um líder separatista e um comandante militar russo, que pretendia demonstra que os rebeldes aceitam a responsabilidade de derrubar o avião é de fato outra invenção. Enquanto a Rússia apresentou as provas reais, captadas por radares e satélites, para apoiar a sua afirmação de que aviões de combate ucranianos estavam seguindo o avião condenado, pouco antes do incidente, a totalidade das provas reunidas por Kiev e Washington, que os separatistas eram os culpados pelo acidente equivalem a pouco mais do que os altamente questionáveis vídeos do YouTube ??e as mensagens de mídia social. Kiev também não liberou gravações de controle de tráfego aéreo, que foram, imediatamente, apreendidas pelas forças de segurança ucranianas, que poderiam oferecer uma visão crucial para o que estava acontecendo nos céus imediatamente antes do avião ser abatido. Embora qualquer questionamento da narrativa por trás do incidente tenha sido indeferida pelo establishment  da mídia como "propaganda russa", a Rússia é a única parte que realmente apresentou algo que pudesse ser considerado como evidência real, enquanto que Washington e Kiev ainda são dependentes do tipo de prova de que só iria satisfazer o sloppiest de teóricos da conspiração da Internet. * * * * * MATTHEW LEE É 'O CARA' The AP's Matt Lee at the State Dept press briefing on Aug. 13, 2013 O jornalista da AP que desafiou Marie Harf, a vice porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, sobre a narrativa oficial em torno do acidente envolvendo a aeronave do voo MH17 da Malaysia Airlines que caiu na região oriental da Ucrânia.

Temas