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Realizado desde 2012, o primeiro Fórum Econômico França-Brasil durante o governo Bolsonaro, nesta quarta-feira (5), foi o "menos dinâmico" segundo especialistas. O evento, alvo de manifestações de movimentos sociais, não contou com a participação de nenhum ministro do governo de Emanuel Macron.
Iniciativa da Movimento das Empresas da França (MEDEF) - o maior sindicato patronal do país - e da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), o Fórum tem como objetivo, segundo a CNI, "fortalecer a cooperação para aumentar o volume do intercâmbio comercial e dos investimentos recíprocos, por meio da promoção de um ambiente fluido e previsível de negócios".
A edição desse quase não aconteceu, segundo informações de Andrei Netto da Folha, por falta de interesse de empresários fraceses em participar do encontro. O ministro da economia Bruno Le Maire e membros do segundo escalão do governo francês cancelaram a participação.
Charles-Henry Chenut, conselheiro de Comércio Exterior da França, avaliou que "o evento não teve a mesma dinâmica que em anos anteriores", apesar de destacar as tentativas do general Santos Cruz, scretário de governo do Brasil, de garantir segurança jurídica, abertura aos investimentos externos e previsibilidade.
Do lado de fora do Fórum havia uma manifestação que incentivava o boicote ao governo Bolsonaro. Em entrevista à agência RFI, Rebeca Lang, uma das organizadoras do protesto e integrante da Alerte France-Brésil, a importância do evento foi mandar uma mensagem clara, “tanto para o governo brasileiro, quanto para o francês”: “Não vamos sair das ruas”