Indicada por Trump é aprovada pelo Senado e garante maioria republicana na Suprema Corte

Conservadora e pertencente a seita católica reacionária, Amy Coney Barrett teve seu nome aprovado por 52 votos a favor e 48 contrários. Ela substituirá Ruth Bader Ginsburg, juíza que era famosa por suas posições mais progressistas

Amy Coney Barrett, observada por Donald Trump (foto: ABC News)
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Nem tudo são pedras no caminho de Donald Trump. Nesta segunda-feira (26), o atual presidente dos Estados Unidos e candidato à reeleição teve uma importante vitória, após o Senado estadunidense aprovar sua indicada para a Suprema Corte de Justiça do país.

Se trata de Amy Coney Barrett, uma juíza de conhecido perfil conservador, que recebeu 52 votos a favor e 48 contrários. Seu perfil é polêmico, especialmente por sua ligação com um grupo ultra católico chamado People of Praise (“Povo da Louvação”), que já foi denunciado por ex-integrantes por defender ideias reacionárias e autoritárias, e por fazer suposta “lavagem cerebral” em seus integrantes.

A chegada da conservadora à Corte Suprema estadunidense dá uma vantagem importante ao Partido Republicano, não só na eventualidade de a eleição presidencial deste 3 de novembro acabar sendo decidida no Judiciário – coisa que o próprio Trump já admitiu como possível mais de uma vez – como também pelo fato de que ela poderá favorecer possíveis mudanças no país a respeito de leis sobre direitos civis, como o direito ao aborto e matrimônio igualitário. Além disso, Coney Barrett substituirá a juíza Ruth Bader Ginsburg, figura famosa por suas posições mais progressistas, e que faleceu a cerca de um mês.