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Tomás Silva, que liderou a invasão da embaixada da Venezuela em Brasília na última quarta-feira (13), se reuniu duas vezes com o vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão (PRTB), no Palácio do Planalto, onde foi recebido como "enviado especial para assuntos de Direitos Humanos do Presidente Juan Guido (sic)", segundo reportagem de Constança Rezende e Jamil Chade no portal Uol desta quinta-feira (14).
As reuniões aconteceram nos dias 15 de abril e 24 de julho e constam na agenda oficial do vice-presidente do Brasil, que sob governo Jair Bolsonaro foi o primeiro a reconhecer Juan Guaidó como presidente após tentativa de golpe na Venezuela em janeiro.
No dia da invasão, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) divulgou um vídeo em que chama Tomás Silva de "Diplomata". Nas imagens, ele aparece dentro da embaixada em Brasília e se autoproclama "ministro conselheiro da embaixada brasileira no Brasil". Mais tarde, ele foi expulso junto com o grupo que provocou a invasão.
Bem tranquilo Diplomata Tomás Silva manda recado após entrar na embaixada da Venezuela no Brasil. Maduro é um narcoditador, não um presidente eleito. Ano passado mais de 80% de venezuelanos não compareceram para votar, fora os que foram votar debaixo de ameaça.#ForaMaduro pic.twitter.com/fRxjqrh3gX
— Eduardo Bolsonaro?? (@BolsonaroSP) November 13, 2019