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O Irã anunciou neste domingo (5) que vai abandonar completamente o acordo nuclear firmado em 2015 que previa restrições ao programa de enriquecimento de urânio do país persa. O anúncio vem três dias após os Estados Unidos promoverem um ataque à drone que assassinou o general Qasem Soleimani, comandante da Força Al Quds, unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã.
Segundo o governo, o programa nuclear iraniano"não enfrente mais nenhuma restrição operacional" e será pautado a partir de agora apenas por "necessidades técnicas". O informe divulgado pelas autoridades do país persa ainda diz que a cooperação coma Agência Internacional de Energia Atômica continuará apesar da saída do acordo.
As autoridades iranianas afirmam ainda que estão prontas a "retomar o cumprimento das obrigações previstas no Acordo Nucelar caso os Estados Unidos levantem as sanções" impostas sobre o pais.
Provocações
Mais cedo, o general do exército iraniano Abdolrahim Musavi respondeu a ameaças feitas pelo presidente dos Estados Unidos Donald Trump, dos EUA. "Num potencial conflito no futuro, o que eu não acredito que eles [americanos] tenham coragem de realizar, vai ficar mais claro onde os números 5 e 2 vão se encaixar", afirmou. Trump disse que já elegeu 52 alvos no Irã.
Retirada do Iraque
Também neste domingo, o Parlamento do Iraque determinou a expulsão das tropas dos Estados Unidos de seu território após a escalada de conflitos na região.
Com informações do Russia Today
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