Em um hospital da cidade de L'Aquila, na região central da Itália, foi registrado nesta quinta-feira (18) o caso de um profissional da saúde que foi contagiado recentemente pelo coronavírus SARS-CoV-2, causador da infecção covid-19.
O caso chamou a atenção porque a pessoa, que não teve seu nome revelado, já havia tomado as duas doses da vacinca Pfizer/BioNTech, que deveria impedir que fosse infectado.
A explicação, segundo as autoridades italianas, é que se trata de um contágio por uma das variantes brasileiras do vírus, que é considerada mais transmissível e perigosa que o vírus original.
A imprensa local afirma que a pessoa contagiada teria sido vítima de um surto que afetou outras seis pessoas da sua família. Também informou que o indivíduo se encontra assintomático e mantido em isolamento domiciliar.
Em janeiro passado, durante uma videoconferência, em meio ao Fórum Econômico Mundial de Davos, o CEO da Pfizer já havia advertido que sua vacina poderia ser menos efetiva contra as novas variantes do coronavírus, especialmente as brasileiras e a sul-africana, consideradas mais agressivas.