A justiça britânica rejeitou, nesta quarta-feira (6), o pedido de libertação sob fiança do fundador da WikiLeaks, Julian Assange. Ele vai aguardar a decisão final sobre a sua extradição para os EUA na prisão londrina de Belmarsh.
Foi uma derrota da defesa dois dias depois da vitória de ver rejeitada a entrega de Assange aos norte-americanos, que o acusam de 18 crimes, incluindo espionagem, pelos quais pode ser condenado a 175 anos de prisão.
Para a juíza Vanessa Baraitzer, a mesma que rejeitou na segunda-feira o pedido de extradição feito pelos EUA, Assange já demonstrou, ao procurar asilo na embaixada do Equador em Londres, que poderia fugir às suas obrigações legais.
A defesa pedia a sua libertação imediata, explicando que ele estava disponível para ficar em prisão domiciliar, só quer estar com a família. A acusação alegou, contudo, que existia perigo de fuga e a juíza concordou.
A defesa falou ainda do risco de Covid-19 caso continue detido, alegando que há duas semanas houve um surto com 90 pessoas infectadas em Belmarsh e que antes do Natal haveria 60 casos.
Com informações do DT (Portugal)