Líbano coloca funcionários do Porto de Beirute em prisão domiciliar, suspeitos de envolvimento na explosão

Ao menos quatro autoridades portuárias, responsáveis pela armazenagem, supervisão e segurança do carregamento de nitrato de amônia (que teria sido responsável pela detonação) estão sendo investigados pela Justiça do país

Escombros do Porto de Beirute, após a explosão (foto: DW)
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A Justiça do Líbano decretou nesta quarta-feira (5) a prisão de ao menos quatro funcionários do Porto de Beirute, que estão sendo investigados como possíveis envolvidos na explosão que causou grande devastação na cidade, no dia anterior.

A imprensa local não divulgou os nomes dos detidos, mas informou que eles seriam os primeiros de uma lista de pessoas ligadas às tarefas de armazenagem, supervisão e segurança dos produtos mantidos na área portuária, cuja responsabilidade no acidente está sendo apurada.

Os nomes dos detidos não foram revelados, mas se detalhou que se tratam de pessoas que trabalham no Porto de Beirute desde 2014 e que trabalharam no cuidado de um carregamento de 2,7 mil toneladas de nitrato de amônia, substância considerada a mais provável causa da explosão.

Também foi informado que as Forças Armadas do Líbano estarão encarregadas de custodiar a prisão domiciliar dos suspeitos, até que as responsabilidades de cada um deles seja determinada pela Justiça.