Ministro britânico garante que Assange não será estraditado para país com pena de morte

Asilo político dado pelo Equador ao fundador do WikiLeaks foi revogado em abril

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O ministro britânico para as Américas e Europa, Alan Duncan, assegurou nesta segunda-feira (15) que Julian Assange não será extraditado para nenhum país que tenha pena de morte. O acordo foi firmado com o ministro equatoriano dos Negócios Estrangeiros, José Valencia, após uma reunião. Em coletiva à imprensa, Duncan disse que o Reino Unido está garantindo os devidos cuidados nos casos que envolvem o fundador do Wikileaks. O ministro britânico também declarou está preocupado com a saúde de Assange e que seu país não permitirá que ele seja extraditado. "Não permitiríamos que ele fosse extraditado onde pudesse enfrentar a pena de morte", disse Duncan. Leia também Durante estadia na embaixada do Equador em Londres, Assange foi espionado 24 horas por dia O Equador revogou o asilo diplomático do ativista australiano em 11 de abril e, desde então, ele está sob o controle do sistema judiciário britânico, que o condenou por violar medidas impostas a ele em 2012. O ativista foi acolhido na embaixada equatoriana em Londres por quase sete anos, mas agora processa o país sul-americano por violações de direitos humanos. "Foi uma decisão soberana do Equador adotada com base na lei equatoriana e nos tratados internacionais que regem o asilo diplomático", explicou José Valencia. O chanceler ainda admitiu que o governo equatoriano recebeu perguntas de relatores internacionais e que foram respondidas da forma devida.