Morte de fotógrafa chilena que registrava violência contra mulheres nas manifestações é investigada como assassinato

Albertina Martínez Burgos tinha 38 anos e seu corpo foi encontrado sem vida dentro do seu apartamento, onde vivia sozinha. Ministério Público trabalha com hipótese de homicídio

A fotógrafa chilena Albertina Martínez Burgos - Foto: Reprodução/Facebook
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Do Chile, especial para a Fórum A fotógrafa chilena Albertina Martínez Burgos foi encontrada sem vida na manhã desta quinta-feira (21), no apartamento onde morava, no centro de Santiago. No apartamento de Albertina foram encontradas várias marcas de sangue em diferentes locais, e também o corpo mostrava lesões, razão pela qual o Ministério Público trabalha com a hipótese de homicídio. Não é sócio Fórum? Quer ganhar 3 livros? Então clica aqui. Feminista, a jovem tinha 38 anos e trabalhava como assistente de iluminação do canal de televisão Megavisión. Também fazia trabalhos como fotógrafa freelancer, e nas últimas semanas estava se dedicando a registrar casos de violência contra mulheres nas manifestações realizadas no país desde outubro. Até o momento, não há indícios de que esse trabalho tenha sido a razão que provocou o seu assassinato. No entanto, alguns coletivos feministas, como a Frente de Mulheres do partido Convergência Social, desconfiam da investigação da Justiça e exigem uma perícia independente para indicar as causas da morte e a identidade dos envolvidos no assassinato. A promotora, Débora Quintana, descartou que isso possa ser possível, a não ser que seja solicitado pela família da vítima.