Na TV, Macron promete mobilizar G7 contra incêndios na Amazônia e alfineta Bolsonaro: "Porque nós somos amazonenses"

Presidente francês fez pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV antes de reunião de cúpula do G7 e voltou a criticar Bolsonaro: "O tempo não é mais para palavras, mas para ações"

O presidente francês, Emmanuel Macron - Foto: ReproduçãoCréditos: Reprodução de Vídeo
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Em transmissão em cadeia nacional de rádio e TV neste sábado (24), o presidente francês Emmanuel Macron prometeu mobilizar os países do G7 "para investir na luta contra os incêndios que estão em curso e ajudar o Brasil e todos os outros países que são atingidos". Se você curte o jornalismo da Fórum clique aqui. Em breve, você terá novidades que vão te colocar numa rede em que ninguém solta a mão de ninguém “Vamos lançar uma mobilização de todas as potências que estão aqui, em parceria com os países da Amazônia, para investir na luta contra os incêndios que estão em curso e ajudar o Brasil e todos os outros países que são atingidos. Depois, investir no reflorestamento e permitir aos povos autóctones, às ONGs, aos habitantes desenvolverem atividades preservando a floresta, que nós precisamos”, disse o presidente francês, confrontando mais uma vez Jair Bolsonaro - que também falou em cadeia nacional nesta sexta-feira (23) - ao falar da ajuda às organizações não governamentais. Citando a Guiana Francesa, que está na Amazônia, Macron ressaltou que a floresta é um "bem comum". “A Amazônia é nosso bem comum. Estamos todos envolvidos, e a França está provavelmente mais do que outros que estarão nessa mesa [do G7], porque nós somos amazonenses. A Guiana Francesa está na Amazônia”, disse. O pronunciamento marca a abertura da reunião de cúpula do G7, que acontece a partir deste sábado na cidade francesa de Biarritz. As declarações foram compartilhadas por Macron em suas redes sociais. "No coração do #G7Biarritz : clima e biodiversidade. O oceano e a floresta que queima na Amazônia nos chamam. Temos que responder a eles. E de maneira concreta. Nesses assuntos, o tempo não é mais para palavras, mas para ações", tuitou o presidente francês, alfinetando novamente Bolsonaro.