Palestina denuncia à ONU violação de direitos infantis cometidos por Israel

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Embaixador palestino diz que práticas de Israel são “intoleráveis" e pediu à comunidade internacional proteção para crianças palestinas Por Opera Mundi "A cada dia e de incontáveis formas, as crianças palestinas são vítimas das violações dos direitos humanos por parte de Israel". Em carta aberta a membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o embaixador palestino perante a ONU, Riyad Mansour, apresentou uma queixa contra Israel pela violação de direitos infantis nos territórios ocupados. A missiva, divulgada neste domingo (03/05) aos meios de comunicação, foi enviada depois da detenção, no começo desta semana, de um menor palestino de 7 anos, acusado pelos agentes de lançar pedras contra um ônibus. O texto diz que as violações de direitos infantis realizados por Israel nos territórios ocupados são crimes "intoleráveis e inaceitáveis" e pede à comunidade internacional que atue para "fornecer a proteção necessária às crianças palestinas". O menor, identificado como Ahmad Zaatari, esteve detido em uma delegacia de polícia durante várias horas e foi interrogado sem a presença de seus pais. De acordo com o diplomata, tal experiência foi "horrorosa” e “traumática para qualquer criança de qualquer idade". Durante a ofensiva militar realizada no último ano, mais de 400 crianças palestinas morreram e 2,5 mil ficaram feridas nos bombardeios do Exército israelense em Gaza, de acordo com informações da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). Além disso, 370 mil menores enfrentaram situação traumática e precisariam de ajuda psicológica para enfrentar trauma. Se se comparar a demografia de Gaza com a dos Estados Unidos seria como se 200 mil crianças norte-americanas tivessem morrido, disse à imprensa Pernille Ironside, que dirige o gabinete do Unicef em Gaza, à época. Fifa A Palestina também solicitará a expulsão de Israel da FIFA (Federação Internacional de Futebol) no próximo congresso do organismo, realizado em maio, como informou o presidente da APF (Associação Palestina de Futebol), Jibril Rajub. Para que a proposta de Rajub prospere, é preciso apoio de uma maioria de ¾ dos 209 membros da entidade. Rajub considera que vai conseguir o apoio. Foto de capa: Reprodução / Facebook