Pamela Anderson chama de "golpe" a intervenção dos EUA na Venezuela

A atriz criticou o encontro do "presidente não eleito" da Venezuela com o "presidente de extrema direita do Brasil" e ainda disparou: "Causas humanitárias dos EUA nada mais são do que uma longa história de intervenções brutais que nunca trouxeram democracia"

Foto: Divulgação/Facebook Pamela Anderson
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Depois do ex-Pink Floyd Roger Waters, a mobilização contra a intervenção dos Estados Unidos na Venezuela ganhou o apoio de mais uma artista global: da atriz norte-americana Pamela Anderson. A estrela de Bay Watch usou sua conta no Twitter, nesta quinta-feira (28), para se posicionar sobre o assunto. "Roger Waters tem sido ótimo com a Venezuela e ele também estava no Brasil fazendo campanha contra o Bolsonaro. É isso que Ocasio-Cortez [congressista de esquerda dos EUA] - e qualquer um que queira ser chamado de socialista democrático - deveria estar fazendo agora: campanha contra o golpe na Venezuela!", escreveu a atriz. Em sua sequência de postagens, Anderson demonstrou que está antenada ao noticiário global e citou até mesmo o encontro do deputado Juan Guaidó, autoproclamado presidente da Venezuela, com o presidente brasileiro Jair Bolsonaro. "Enquanto um golpe apoiado pelos Estados Unidos está em andamento na Venezuela, um presidente não eleito (logo após conhecer Mike Pence na Colômbia) está se reunindo com o presidente autoritário de extrema direita do Brasil", postou. Para a atriz, o que os EUA chamam de "ajuda humanitária" nada mais é uma mudança de regime ligada a uma "longa história de intervenções brutais nunca trouxeram mais democracia". "Basta olhar o que resta do Afeganistão", disparou. Confira a sequência.