A empresa petroleira canadense X-Site Energy Service assumiu nesta terça-feira (3) que é de sua autoria a campanha baseada em um adesivo difamatório contra a ativista ambiental sueca Greta Thunberg.
A imagem mostra um desenho de uma menina de costas com as costas nuas e em posição sexual, enquanto duas mãos a puxam pelas tranças. Para não deixar dúvidas de que a imagem misógina se refere à ativista, o colante também traz o nome de Greta escrito.
BREAKING NEWS: Outrage as Canadian oil company use sick cartoon of 17-year-old climate activist Greta Thunberg being raped to promote their business. General Manager did not condemn the image but said it does not show a child. pic.twitter.com/TsDoqfmcnH
— Dave Vescio (@DaveVescio) March 1, 2020
O adesivo começou a ser difundido na semana passada, e viralizou rapidamente nas redes sociais. O gerente-geral da X-site, Doug Sparrow, inicialmente negou relação da empresa com o material, mas dias depois acabou admitindo, e a empresa se desculpou através de um comunicado oficial publicado nesta terça.
“Reconhecemos que não é suficiente se desculpar pela imagem que desencadeou a indignação na semana passada. Isto não reflete os valores desta empresa ou dos nossos empregados, e lamentamos profundamente a dor que provocamos”, diz o comunicado.
A misoginía do caso recorda o da campanha contra Dilma Rousseff em 2015, difundida por grupos de direita, que simulava um estupro da ex-presidente colada na entrada do tanque de combustível dos carros.