Petroleira canadense admite que difundiu adesivos com imagem sexualizada de Greta Thunberg

Caso recorda o da campanha misógina contra Dilma Rousseff difundido por grupos de direita em 2015, que simulava um estupro da ex-presidente colada na entrada do tanque de combustível dos carros

Greta Thunberg - Foto:Reprodução/Forbes
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A empresa petroleira canadense X-Site Energy Service assumiu nesta terça-feira (3) que é de sua autoria a campanha baseada em um adesivo difamatório contra a ativista ambiental sueca Greta Thunberg.

A imagem mostra um desenho de uma menina de costas com as costas nuas e em posição sexual, enquanto duas mãos a puxam pelas tranças. Para não deixar dúvidas de que a imagem misógina se refere à ativista, o colante também traz o nome de Greta escrito.

O adesivo começou a ser difundido na semana passada, e viralizou rapidamente nas redes sociais. O gerente-geral da X-site, Doug Sparrow, inicialmente negou relação da empresa com o material, mas dias depois acabou admitindo, e a empresa se desculpou através de um comunicado oficial publicado nesta terça.

“Reconhecemos que não é suficiente se desculpar pela imagem que desencadeou a indignação na semana passada. Isto não reflete os valores desta empresa ou dos nossos empregados, e lamentamos profundamente a dor que provocamos”, diz o comunicado.

A misoginía do caso recorda o da campanha contra Dilma Rousseff em 2015, difundida por grupos de direita, que simulava um estupro da ex-presidente colada na entrada do tanque de combustível dos carros.