Popov e Bubka negam ter aceitado suborno para votar pelo Rio como sede dos jogos de 2016

Os dois ex-atletas usaram suas redes sociais para desmentir as declarações do ex-governador Sérgio Cabral, que disse à Justiça ter pagado propina de 2 milhões de dólares para comprar votos para a eleição do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos em 2016

Cabral, Popov e Bubka (Montagem)
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O ex-nadador russo Alexander Popov se manifestou nesta sexta-feira (5) sobre as acusações do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, de que o ex-campeão olímpico vendeu seu voto, assim como outros membros do Comitê, para ajudar a cidade brasileira a conseguir a sede dos Jogos Olímpicos de 2016. “Creio que muitos ficaram chocados com esta notícia pela manhã, e eu ainda mais, porque não votei no Rio”, afirmou Popov, em entrevista à agência russa RIA Novosti. Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo O ex-atleta afirmou que seus advogados preparam um comunicado oficial a respeito do tema e pediu que seus acusadores “apresentem ao menos alguma prova” do suposto suborno, e considera que “alguém deve estar lucrando às nossas custas (com esta história)”. Outro atleta renomado que foi acusado nesta semana e desmentiu rapidamente esta versão foi o ucraniano Sergey Bubka, histórico recordista do salto com vara e atual vice-presidente da IAAF (sigla em inglês da Federação Internacional de Atletismo). Via Twitter, Bubka disse que “o sr. Diack nunca se contatou comigo sobre meu voto na eleição da cidade sede para os Jogos Olímpicos de 2016. Meus advogados pedirão explicações sobre as acusações do sr. Cabral que, erroneamente, afirma em seu testemunho que o sr. Diack poderia assegurar o meu voto”. Sua declaração se refere a Lamine Diack, empresário senegalês e ex-presidente da IAAF. Em declaração à Justiça nesta quinta-feira (4), Cabral citou Popov e Bubka como dois dos membros do COI (Comitê Olímpico Internacional) receptores de uma suposta propina de 2 milhões de dólares para comprar votos para a eleição do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos em 2016. O caso está sendo investigado pela 7ª Vara Federal Criminal de Rio, a cargo do juiz Marcelo Bretas. Com informações do Marca.