Tensão no Equador aumenta após assassinato de indígena

“Temos lágrimas de ira, mas aprendemos com nossas mães e nossos pais que honramos os mortos na luta nos multiplicando”, diz comunicado da Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador

Foto: Pancho Hurtado/Wambra
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A tensão no Equador, diante dos protestos contra as medidas de austeridade do presidente Lenín Moreno, aumentou depois do assassinato de um indígena. O fato complicou ainda mais as tentativas de diálogo entre manifestantes e governo. A Defensoria Pública informou que um manifestante indígena morreu durante protesto em Quito. Além disso, confirmou a morte de outras quatro pessoas em dias anteriores. Milhares de indígenas, que chegaram a Quito, condenaram a morte e chamaram o governo Moreno de “assassino”. A Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie) afirmou que ao menos três pessoas morreram na manifestação. Radicalização “Temos lágrimas de ira, mas aprendemos com nossas mães e nossos pais que honramos os mortos na luta nos multiplicando. Por isso, companheiros e companheiras, radicalizemos as ações”, afirmou a Conaie em comunicado. Com informações da Reuters

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