URGENTE: Ditadura da Bolívia prende advogada de Evo Morales

A medida busca impedir que o ex-presidente concorra a uma vaga no Legislativo nas próximas eleições

Evo Morales - Foto: Bolívia TV
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O ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, fez um alerta em seu Twitter nesta sexta-feira (31) denunciando que sua advogada, Patricia Hermosa, foi presa ao chegar na Bolívia para realizar a inscrição do ex-líder sindical como candidato nas eleições de maio de 2020. Morales foi reeleito presidente em outubro do ano passado, mas foi derrubado por um golpe de Estado dado por setores da direita com o apoio da Polícia Nacional e dos militares. "Denuncio à comunidade internacional a detenção ilegal de minha advogada Patricia Hermosa, responsável por executar os procedimentos para minha inscrição como assembleísta e pelo sequestro de toda a minha documentação pessoal, como meu caderno de serviço militar. #DictaduraEnBolivia", tuitou Morales. Hermosa é ex-chefe de gabinete do ex-presidente e possui uma procuração que a permite representá-lo oficialmente. A Defensoria Pública disse estar monitorando o caso. Não se sabe o paradeiro da advogada. "Não há democracia, não há eleições limpas quando há detenções diárias e violações de garantias constitucionais e direitos humanos, peço a libertação imediata de minha advogada e a devolução de todos os meus documentos", completou. Exilado na Argentina, Morales tem atuado como chefe de campanha de seu partido, o MAS. O candidato à presidência da legenda, Luis Arce, aparece como favorito nas pesquisas.
"Em outubro, vencemos no primeiro turno e eles roubaram nossa vitória. Então eles me forçaram inconstitucionalmente a renunciar à candidatura presidencial. Agora, eles sequestram minha documentação para me impedir de concorrer à Assembléia. Peço aos conspiradores do golpe que não se submetam a imposições americanas", disse ainda Evo. 
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