Venezuela anuncia envio de 130 mil litros de oxigênio e brigada de 107 médicos a Manaus

Vídeo mostra primeiros caminhões deixando fábrica estatal venezuelana rumo ao Brasil

Caminhões com oxigênio saindo da siderúrgica venezuelana | Foto: Siderúrgica del Orinoco Alfredo Maneiro
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O governo da Venezuela anunciou na tarde deste domingo (17) que enviou os primeiros caminhões com oxigênio para auxiliar Manaus no tratamento de pacientes com Covid-19. Ao todo, o país vizinho enviou oito caminhões carregados com aproximadamente 130 mil litros de oxigênio para abastecer os hospitais da capital amazonense.

O anúncio foi feito pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em transmissão ao vivo nas redes sociais. Segundo o governo vizinho, a previsão era de que o comboio cruze a fronteira com o Brasil na manhã desta segunda-feira (18).

Ainda segundo o presidente venezuelano, a entrega efetiva do material a Manaus, no entanto, deve ocorrer 14 horas depois da chegada dos caminhões no Brasil.

"Estamos enviando apoio humanitário à população de Manaus, o oxigênio necessário para combater o Covid-19. E o Brasil deve saber que a solidariedade bolivariana não tem fronteiras", escreveu Maduro nas redes sociais.

https://twitter.com/NicolasMaduro/status/1351015914091782156

Em vídeo compartilhado pela Siderúrgica del Orinoco Alfredo Maneiro (Sidor), estatal localizada em Puerto Ordaz, na Venezuela, é possível ver o comboio de caminhões carregados com oxigênio deixando a fábrica rumo ao país vizinho.

https://twitter.com/FedeindustriaBO/status/1350904943482462208

Além disso, segundo o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, 107 médicos brasileiros e venezuelanos que se graduaram na Escola Latino-americana de Medicina, em Caracas, ofereceram serviços ao estado do Amazonas. A ajuda foi declarada em nome da Associação dos Médicos Formados no Exterior (AMFEX).

“Hoje contamos com a Brigada Simon Bolivar, conformada por 107 médicos residentes no Brasil, que estão a inteira disposição para prestar o apoio que seja necessário nessa luta contra o novo coronavírus”, escreveu Kelvisson da Gama e Silva, vice-presidente da AMFEX.