Venezuelanos fazem grande manifestação para recordar Hugo Chávez, após 7 anos da sua morte

Durante o ato, o presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Diosdado Cabello, disse que “defesa do legado de Chávez” foi a razão pelo qual o governo está superando as tentativas de desestabilização

Militante chavista ergue quadro de Hugo Chávez durante a manifestação (foto: TeleSur)
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Esta terça-feira (12) foi dia de mais uma grande manifestação chavista nas ruas de Caracas. O governo convocou uma mobilização das organizações chavistas na capital do país para confrontar uma marcha que havia sido convocada pela oposição, mas o evento acabou se enfocando em homenagear o falecido ex-presidente venezuelano Hugo Chávez, cuja morte ocorreu a exatos 7 anos atrás.

Segundo as autoridades venezuelanas, a manifestação chavista contou com mais de 50 mil pessoas, quatro vezes mais que a organizada pela oposição.

Quem liderou o ato final do ato governista – que aconteceu na Praça Morelos, no centro de Caracas –, foi o presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Diosdado Cabello, ex vice-presidente durante o governo de Chávez. Também por isso, não faltaram palavras de reconhecimento à obra do ex-presidente.

“Este processo que estamos vivendo já passou por momentos muito piores do que o atual, e sabe porque os superamos, companheiros? Porque não duvidamos em defender o legado do comandante Hugo Chávez. Enquanto entendamos que isso é o mais importante, não deixar que a direita ataque as conquistas do povo bolivariano, este processo continuará avançando”, afirmou Cabello.

Em outro momento, o líder chavista mandou um recado para o governo dos Estados Unidos, a quem acusou de querer “impor um presidente de fachada (Guaidó), para servir de testa-de-ferro de Washington no Palácio de Miraflores (sede do governo venezuelano)”.

“Nós devemos estar sempre preparados, queridos irmãos e irmãs, para defender a pátria. Vocês acham que os Estados Unidos vão ceder em suas intenções de derrubar a Revolução Bolivariana? Não importa quem governo nos Estados Unidos, eles sempre vão obedecer as ordens dadas pelos grandes aparatos financeiros (…) mas aqui quem manda não são so Estados Unidos, mas sim o povo da Venezuela”, afirmou Cabello.