A rede social X (antigo Twitter) retomou as medidas de combate à transfobia e proteção à população transexual às suas políticas de uso, após determinação judicial do Ministério Público Federal (MPF).
Com a mudança, práticas transfóbicas, como se referir ou tratar uma pessoa por pronomes ou expressões que não correspondem à sua identidade de gênero autoidentificada (misgendering) e se referir a uma pessoa transgênero pelo nome de registro existente antes de sua transição (deadnaming), voltaram a ser expressamente vedadas pela plataforma.
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A medida atende à decisão expedida pelo MPF em 15 de dezembro de 2023. A rede social enviou documentos à Justiça Federal para comprovação do cumprimento da decisão liminar.
Em outubro, a Justiça Federal do Acre entrou com uma ação civil pública no MPF para que o X retomasse o combate à transfobia em sua política de uso. Na ação, o órgão apontou que após a mudança na direção da plataforma, em abril de 2022, as condutas discriminatórias mencionadas, que antes eram vedadas, foram retiradas das diretrizes contra discurso de ódio da rede social, a pretexto de garantir a liberdade de expressão.