Polícia Militar investiga morte de travesti a tiros em Fortaleza

Com este chega a 12 o número de LGBTs assassinados somente este ano, no Ceará, índice alarmante na avaliação do coordenador político do Grupo de Resistência Asa Branca (Grab).

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Com este chega a 12 o número de LGBTs assassinados somente este ano, no Ceará, índice alarmante na avaliação do coordenador político do Grupo de Resistência Asa Branca (Grab). Da Redação* O homicídio da travesti Natália Moura, de 45 anos, elevou para 12 o número de transgêneros mortos este ano somente no Ceará. Segundo a Polícia Militar, ela foi surpreendida por homens armados em um carro, no momento em que saía de um motel no centro de Fortaleza. As informações são do jornal O Povo. As autoridades, agora, investigam a motivação para o crime. Na ocasião, Natália foi atingida por um disparo. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) afirmou que o caso está sendo apurado também por meio da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O objetivo é identificar os envolvidos. O coordenador do Centro de Referência LGBT Janaína Dutra, Tel Cândido, confirmou que o assassinato está sendo analisado. “Nós ficamos sabendo por uma mensagem no WhatsApp, mas nosso procedimento nesses casos é coletar as informações iniciais, procurar a delegacia responsável pela área e monitorar a elucidação do caso”, explicou. Para Dário Bezerra, coordenador político do Grupo de Resistência Asa Branca (Grab), o número de mortes entre LGBTs no estado é alarmante, e que a solução é “cobrar posicionamento mais efetivo na elucidação desses crimes e enfrentamento para que isso não aconteça mais”, avaliou. *Com informações de O Povo Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal