No Brasil de Bolsonaro, desmatamento em 2021 é o maior registrado em uma década

Conforme informações do Imazon, entre janeiro e dezembro do ano passado, o desmatamento alcançou 10.362 km² de mata nativa, número 29% maior do que o registrado em 2020

Desmatamento na Amazônia - Foto: Mayke Toscano/Gcom-MT
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De acordo com dados colhidos pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o desmatamento registrado na Amazônia, em 2021, foi o pior em uma década. O resultado mostra o total descaso com o meio ambiente do governo de Jair Bolsonaro (PL).

Entre janeiro e dezembro do ano passado, o desmatamento atingiu 10.362 km² de mata nativa, o que equivale à metade do estado de Sergipe. O número é 29% maior do que o contabilizado em 2020, quando 8.096 km² de floresta foram destruídos.

Nove estados integram a Amazônia Legal. Desses, somente o Amapá não teve avanço no desmatamento em relação a 2020. Acre, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins registraram os maiores números de desmatamento em dez anos.

Ainda conforme o Imazon, o Pará lidera com o registro da maior área desmatada: 4.037 km² de matas nativas devastadas. O número corresponde a 39% do que foi monitorado em toda a Amazônia.

Quase metade do desmatamento ocorreu em florestas públicas federais

Os números apontam, também, que quase metade do desmatamento ocorreu em florestas públicas federais. Os pesquisadores concluíram que foram registrados 4.915 km² de destruição dentro de territórios federais.

“Isso corresponde a 47% de todo o desmatamento registrado na Amazônia no ano passado. Apenas nessas áreas, a destruição aumentou 21% em comparação com 2020, sendo a pior em dez anos”, acrescenta o Imazon.

Com informações do UOL