O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Eduardo Bim, debochou da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que o afastou do cargo por 90 dias, em 2021, por suspeita de envolvimento em contrabando de madeira. À época, ele foi alvo da operação Akuandaba, deflagrada pela Polícia Federal, junto com o ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que poucas semanas depois deixou o governo.
Durante lançamento de um livro na cidade de São Paulo em 19 de abril deste ano, Eduardo Bim classificou o afastamento determinado por Moraes como uma "licença premium" e ainda se autodefiniu como "psicopata". O vídeo que mostra a declaração veio à tona, através das redes sociais, nesta sexta-feira (6).
“Tem gestor que se sente constrangido com reportagem de jornal etc. Eu não, sou um psicopata. Não estou nem aí. Praticamente não estou nem aí", disparou Bim.
E prosseguiu: "‘Ah, Polícia Federal, 90 dias de afastamento’. Beleza, é licença premium. Noventa dias afastado. Estou nem aí. Estou tranquilo. Eu só trabalho em uma calibração técnica, com a questão de formação de política pública. Questão de política é ministério, Casa Civil, vai para o Congresso. É outra pegada. Então, eu trabalho tecnicamente, defendo o meu trabalho e o dos meus subordinados”.
Assista