O militante ambientalista Thiago Ávila pode ser condenado em uma pena de até três anos de prisão. Isso porque o promotor Roberto Carlos Batista, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), postulou pela condenação de Thiago Ávila, pelo crime de obstar ou dificultar a ação fiscalizadora do Poder Público no trato das questões ambientais. Isso porque a ocupação ficava em uma área de proteção ambiental do Lago Paranoá.
A possível condenação de Thiago Ávila beira o absurdo: em 26 de abril do ano passado, auge da segunda onda da pandemia, famílias foram expulsas de uma ocupação nas imediações do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Thiago e outros ativistas se fizeram presente para impedir o despejo e a derrubada da Escolinha do Cerrado. Por causa disso, ele pode ser condenado.
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Na época do despejo, Thiago Ávila foi preso das vezes sob a acusação de crime ambiental. A defesa de Thiago afirma que a atuação de Ávila se deu em causa humanitária, visto que era o período de maior mortalidade da pandemia e as famílias da ocupação não tinham alternativa de moradia.
Em março de 2021, Thiago foi preso no momento em que apresentava uma liminar da Justiça a agentes do governo que estavam realizando um despejo.
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Três semanas depois, em abril após as famílias e apoiadores da ocupação o CCBB terem reconstruído os barracos, banheiros ecológicos e a escolinha do Cerrado em mutirão, o governo do DF derrubou as construções e expulsou as famílias. À época, as imagens de Thiago e outros militantes atuando em defesa da escolinha do cerrado percorreram o Brasil.
Diante da possibilidade da condenação de Thiago Ávila por fazer justamente aquilo que se propõe: defender o meio ambiente e uma sociedade mais equânime, uma campanha e um abaixo assinado foram lançados.
Com informações do Brasil de Fato.