A capacidade de geração de energia solar instalada nos telhados da Índia ultrapassou os 17 gigawatts (GW) no ano fiscal de 2025, segundo dados do setor energético local (AINS).
Isso equivale a uma produção superior à da usina hidrelétrica de Itaipu, uma das maiores do mundo, que possui capacidade instalada de 14 GW.
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Com esse desempenho, o país asiático alcança uma marca simbólica: gera, apenas com painéis solares instalados em edifícios, fábricas e residências, mais energia do que Itaipu poderia produzir continuamente em um único momento.
Caso essa capacidade funcionasse em tempo integral, ela teria potencial para abastecer todo o estado de São Paulo ou até suprir a demanda de países como Argentina ou Chile.
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A expansão acelerada do setor é impulsionada principalmente pelas indústrias e empresas comerciais, que veem na energia solar uma forma eficiente de reduzir custos operacionais e cumprir metas ambientais.
Subsídios governamentais, incentivos fiscais e maior acesso a tecnologias mais baratas contribuíram para o avanço expressivo do segmento nos últimos anos.
O governo indiano pretende ampliar ainda mais a participação da energia solar no sistema elétrico nacional, com a meta de atingir 300 GW de capacidade solar até 2030.
O segmento de telhados solares deve ser responsável por uma parte significativa desse objetivo, com previsão de atingir 30 GW até 2027 — o que representaria quase o dobro da geração solar total atual do Brasil.
Especialistas apontam que os próximos dois anos serão cruciais para consolidar a Índia como uma potência em geração solar descentralizada. Estima-se que entre 8 e 13 GW adicionais devem ser instalados em telhados até lá, reforçando o papel estratégico dessa tecnologia na transição energética do país.