GOVERNO LULA

Sônia Bridi, no Fantástico, mostra que Lula evitou genocídio de Yanomamis por Bolsonaro; vídeo

Em sua terceira visita ao território Yanomami, jornalista Sônia Bridi se emocionou ao reencontrar garotinha indígena que escapou da matança generalizada pelo garimpo, que foi praticamente eliminado na terra indígena.

Sônia Bridi, do Fantástico, com a garotinha Yanomami.Créditos: Reprodução de vídeo / Rede X
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Em janeiro de 2023, quando assumiu seu terceiro mandato, Lula determinou como uma de suas prioridades o fim do genocídio imposto ao povo Yanomami durante o governo Jair Bolsonaro (PL), que promoveu uma liberação geral no garimpo em áreas indígenas que deveriam ser protegidas pelo Estado.

A invasão das terras levou à instalação de garimpos próximos às aldeias, poluiu com mercúrio e metais pesados os rios onde os indígenas matavam a sede e a fome, com a pesca, e espantou os animais, outra fonte de alimento para os povos da região amazônica.

Em janeiro de 2024, considerando o ritmo lento da recuperação, Lula ordenou que a preservação da vida dos Yanomami fosse tratado como "questão de Estado".

"Vamos tratar a questão indígena e a questão dos Yanomami como uma questão de Estado, ou seja, nós vamos ter que fazer um esforço ainda maior, utilizar todo o poder que a máquina pública pode ter, porque não é possível que a gente possa perder uma guerra para garimpo ilegal, para madeireiro ilegal, para pessoas que estão fazendo coisas contra o que a lei determina”, afirmou em reunião ministerial em janeiro de 2024.

"Essa reunião aqui é para definir, de uma vez por todas, o que o nosso governo vai fazer para evitar que os indígenas brasileiros continuem sendo vítimas de massacres, do vandalismo, da garimpagem e das pessoas que querem invadir as áreas que estão preservadas e que têm dono e não podem ser utilizadas", pontuou Lula ao anunciar a implementação de ações permanentes e estruturantes na terra indígena, com investimento de R$ 1,2 bilhão.

Neste domingo (4), a repórter Sônia Bridi, do Fantástico, voltou pela terceira vez, desde 2022, ao território Yanomami, cravado na fronteira com a Venezuela, no Estado de Roraima, e constatou que a política do governo Lula evitou o genocídio desses brasileiros.

Após narrar um "cenário de guerra" em 2023, ao se deparar com a implantação das medidas emergenciais, a jornalista se emocionou a pegar no colo a mesma garotinha indígena que levou para atendimento no ano anterior.

"Eih, olha aqui como estou gordinha... Meu Deus do céu", exclamou Sônia Bridi ao se deparar com a garotinha e a irmã, saudáveis, que por muito pouco não foram vítimas da matança promovido pelo garimpo desenfreado na região.

Desde que assumiu o terceiro mandato, Lula e seu governo reduziram em 96,5% o garimpo no território Yanomami, destruindo cerca de R$ 369 milhões em equipamentos das organizações criminosas.

"A grande dificuldade hoje é que o garimpo mudou a sua metodologia. Antes você tinha o garimpo trabalhando próximo dos rios, nas cavas. Hoje essa atividade se foi para dentro da floresta, para os igarapés no interior da floresta. O que muda a nossa dinâmica de trabalho", contou o diretor da Casa de Governo, Nilton Tubino, que comanda as operações com diversos agentes de todas as pastas do governo.

As mortes por malárias caíram 42%. Unidades de saúde improvisadas que há dois anos atendiam mais de 100 indígenas, agora estão reestruturadas e atendem um contingente de cerca de 10%, já que muitos indígenas voltaram a caçar, pescar e plantar seus roçados com o fim do garimpo.

"No primeiro mês que eu entrei em área, a gente tinha uma média de 100 a 130 pacientes ainda internados. Então, foi uma melhora, eu diria que uns 90%. A gente conseguiu reduzir em um ano de trabalho," afirma o médico Fábio Rivelino, do Mais Médicos, que atua na região.

Principal porta-voz do povo Yanomami, Junior Hekurara, que havia chorado copiosamente na primeira reportagem com situação das crianças, agora celebra.

"Da outra vez, eu chorei muito. Agora vemos crianças saudáveis, brincando e rindo. Fico muito feliz", afirmou.

Nas redes, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, comemorou. "O que aconteceu entre essas duas imagens das crianças Yanomami? O Fantástico deste domingo mostrou algo poderoso: mudanças importantes na Terra Indígena Yanomami. Resultado de ações do governo do presidente Lula  no combate ao garimpo ilegal e na ampliação do atendimento em saúde".

 

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