
O pedido feito pelo presidente Jair Bolsonaro aos caminhoneiros nesta quarta-feira (27) para que a greve prevista para o dia 1º de fevereiro seja revista parece não ter convencido lideranças dos trabalhadores.
“Nesse momento esse apelo não nos convence. Quem está fazendo apelo desde 2018 somos nós”, diz o presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, conhecido como Chorão, uma das principais lideranças do movimento que parou o Brasil em 2018. A informação é do colunista Chico Alves, do Uol.
“Queremos que ele chame o ministro Tarcisio Freitas, da Infraestrutura, o pessoal da Agência Nacional de Transporte Terrestre e coloque fiscalização para garantir as nossas conquistas legais, como o piso mínimo do frete, a isenção do pedágio para o caminhoneiro contratado e outros itens”, cobrou.
Mais cedo, Bolsonaro pediu aos motoristas que não parem na próxima semana. “Reconhecemos o valor dos caminhoneiros para a economia do Brasil. Apelamos para eles que não façam greve porque todos nós vamos perder, todos, sem exceção. Agora, a solução não é fácil, estamos buscando uma maneira de não ter mais este reajuste”, declarou.
O governo tentou desmobilizar a paralisação já na última semana, ao incluir os caminhoneiros no grupo prioritário da vacinação contra a Covid-19.
Com informações do Uol e da Agência Brasil