Donald Trump participa de marcha da extrema-direita em Washington

Manifestação, que contou com grande público, contestou a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais e incluiu até homenagem ao ditador chileno Augusto Pinochet

Manifestação da extrema direita a favor de Donald Trump em Washington (foto: Axios)
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A resistência contra a o resultado das eleições presidenciais dos Estados Unidos começou se expressar nas ruas neste sábado (14), com uma grande manifestação na capital Washington de dezenas de milhares de militantes de extrema-direita e seguidores do presidente Donald Trump, do Partido Republicano.

O próprio mandatário, cuja campanha pela reeleição terminou em derrota para Joe Biden, do Partido Democrata, marcou presença na manifestação: dentro de um automóvel blindado e escoltado por seguranças, Trump fez gestos aos partidários que estavam por perto e foi ovacionado por eles.

Minutos depois, através do Twitter, o presidente estadunidense disse que “é comovente ver todo o apoio tremendo lá fora, especialmente de caravanas que estão surgindo naturalmente em todo o país, passei por aqui para dizer oi”. Em seguida, publicou uma frase mais curta e direta: “esta eleição foi fraudada”.

A multidão presente na capital estadunidense agitava bandeiras da campanha de Trump e entoava gritos de “mais quatro anos” (em defesa de um novo mandato para o presidente), “parem como o roubo” (em referência ao resultado das eleições) e “melhor presidente de todos”.

Entre os grupos de extrema-direita que encabeçaram a manifestação estavam seguidores da teoria conspirativa QAnon e membros de organizações supremacistas brancas, como os Proud Boys, que mostravam algumas particularidades, como o fato de que alguns deles traziam camisetas com apologia ao ditador chileno Augusto Pinochet, com a frase “Pinochet did not wrong” (“Pinochet não fez nada errado”).