As consequências do racismo estrutural no futebol, por Carlos Eduardo Cantalice

Caso reacende velho problema do esporte e repercutiu no mundo inteiro.

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Por Carlos Eduardo Cantalice *

Não é de hoje que presenciamos atitudes racistas. Temos casos de racismo espalhados pelo mundo, nos mais

variados segmentos da sociedade. No futebol não é diferente e, na última terça-feira (8), aconteceu num jogo da Liga dos Campeões da UEFA, entre o Paris Saint Germain, da França, e o Istanbul Basakserir, da Turquia, no estádio Parque dos Príncipes, na capital francesa. No jogo, o quarto árbitro, o romeno Sébastien Coltescu, proferiu xingamentos racistas direcionados a Pierre Webó, ex-jogador camaronês e atual membro da comissão técnica do clube turco.

A partida foi paralisada e só foi encerrada no dia seguinte. Mas a grande questão é que o racismo já virou algo estrutural, pois já tivemos inúmeros casos do tipo no futebol (e em muitas outras áreas), até mesmo no nosso cotidiano.

Muitos já foram racistas com algum amigo sem perceber, ou acabaram fazendo um comentário desrespeitoso com alguém. Essa é uma conduta que precisa mudar, entretanto estamos longe de ter uma solução, haja vista tudo que estamos vendo pelo mundo. Infelizmente.