Seis anos e 8 meses depois de ser instituída e mudar os rumos políticos e econômicos do Brasil, com a interferência direta em eleições e promovendo a quebradeira de grandes grupos empresariais, a Lava Jato chega ao fim.
Embora diga que os trabalhos serão prorrogados até o final de 2021, o procurador-geral da República, Augusto Aras, determinou a Lava Jato seja incorporada aos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Federal, que estão sendo implementados em sua gestão. A primeira fusão de trabalhos se dará justamente em Curitiba, a "capital" da Lava Jato.
Segundo o site Consultor Jurídico, as medias obedecem a uma estratégia de acabar com "direção artística de qualquer 'força tarefa' — nome fantasia de órgão que não existe no organograma do Ministério Público Federal".
"Com a entrada dos Gaecos em cena, o que parecia ser projeto pessoal de algumas pessoas, passa a ser uma ação oficial do MPF, fiscalizada e controlada", diz a reportagem do site.