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O relatório final da CPI da Covid, que será votado nesta terça-feira (26), vai incluir mais 10 nomes a serem indiciados.
Todavia, sem consenso entre o colegiado, o nome do ministro da Economia, Paulo Guedes, não vai constar na lista de indiciados.
Como justificativa para a exclusão de Guedes no texto final, o vice-presidente da Comissão e defensor da inclusão de Guedes na lista, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que isso traria ainda mais prejuízos à economia brasileira.
Abaixo, a lista com os nomes das 10 pessoas que serão indiciadas no relatório final da CPI:
- Heitor Freire de Abreu, ex-coordenador do Centro de Coordenação de Operações do Ministério da Saúde, pelos crimes de epidemia e contra a humanidade;
- Marcelo Bento Pires, ex-assessor do Ministério da Saúde, pelo crime de advocacia administrativa;
- Alex Lial Marinho, ex-coordenador de Logística do Ministério da Saúde, pelo crime de advocacia administrativa;
- Thiago Fernandes da Costa, ex-assessor técnico, pelo crime d advocacia administrativa;
- Regina Célia de Oliveira, fiscal de contratos do Ministério da Saúde, pelo crime de advocacia administrativa;
- Amilton Gomes de Paulo, reverendo e presidente da Senah (Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários), pelo crime de estelionato majorado;
- Hélio Angotti Neto, secretário de ciência, tecnologia, inovação e insumos estratégicos do Ministério da Saúde, pelo crime de epidemia;
- Hélcio Bruno de Almeida, presidente do Instituto Força Brasil, pelos crimes de advocacia administrativa, estelionato majorado e incitação ao crime;
- José Alves Filho, sócio administrador da farmacêutica Vitamedic, pelos crimes de venda de medicamentos em desacordo com a fórmula constante na Anvisa e de "fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança;
- Antônio Jordão, oftalmologista e presidente da Associação Médicos pela Vida, apontado como integrante do chamado gabinete paralelo da saúde, pelos crimes de charlatanismo e incitação ao crime.
Com informações do UOL