Artistas lotam vão livre do Masp pela democracia e contra o golpe

“No caso do ex-presidente Fernando Collor, o mesmo grupo que o colocou no poder resolveu tirá-lo, agora é diferente”, comenta a cineasta Anna Muylaert; veja

Foto: Christian Braga / Jornalistas livres
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“No caso do ex-presidente Fernando Collor, o mesmo grupo que o colocou no poder resolveu tirá-lo, agora é diferente”, comenta a cineasta Anna Muylaert; veja Da Redação Em ato chamado pelos trabalhadores do setor audiovisual, centenas de artistas lotaram o vão livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand), na Avenida Paulista, na noite desta quarta-feira (30/03) para se manifestar contra a possibilidade de golpe contra a presidenta Dilma Rousseff (PT) e em defesa do sistema democrático. O diretor-presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Manoel Rangel, destacou que o Brasil vive atualmente o maior período democrático de sua História, ao completar 31 anos do fim da ditadura imposta pelo golpe militar de 1964. “Este impeachment que aí está é golpe porque não há crime de responsabilidade cometido pela presidenta”, afirmou. Para Rangel, aqueles que defendem a cassação do mandato presidencial não querem apenas substituir Dilma, mas dar fim ao ciclo de mudanças sociais iniciadas durante o governo do ex-presidente Lula. A cineasta Anna Muylaert, diretora de Que horas ela volta, disse que os autores da tentativa de golpe devem esperar mais dois anos e tentar conquistar a Presidência da República pelo voto. “Não devem criar um impeachment baseado em ficção e mentiras”, disse. Veja vídeo de Fábio Viana -