José de Abreu cospe em casal após ser ofendido e diz: "Foi uma homenagem a Jean Wyllys"

Em entrevista à Fórum, ator comentou sua reação ao ser chamado de "ladrão" e outros xingamentos em um restaurante de São Paulo na noite de ontem (22).

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Em entrevista à Fórum, ator comentou sua reação ao ser chamado de "ladrão" e outros xingamentos em um restaurante de São Paulo na noite de ontem (22) Por Maíra Streit O ator José de Abreu conversou com a Fórum sobre a reação de cuspir em um casal, após ter sido ofendido em um restaurante de São Paulo na noite de ontem (22). Ele contou que tomou a atitude ao ver sua esposa incomodada com as agressões e, ao se levantar, também passou a ser chamado de “ladrão” e outros xingamentos. Abreu, que foi acusado pelos dois de defender o governo federal em troca de apoio da Lei Rouanet, disse que a afirmação é injusta, pois ele sequer faz uso do benefício, e ressaltou que foi a primeira vez que passou por um constrangimento como esse. “Nunca me aconteceu isso. O que as pessoas fazem comigo é tirar foto. Falaram coisas horríveis para ela [esposa]. E disseram que eu estava roubando dinheiro do povo para gastar em restaurante japonês”, relatou. De acordo com o artista, a postura diante dos ataques foi uma homenagem ao deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), que cuspiu na direção do parlamentar Jair Bolsonaro (PSC-RJ) durante a votação do impeachment na Câmara Federal. Wyllys afirmou ter sido chamado de “boiola” e “veado” pelo congressista, que homenageou um torturador da ditadura militar em sua fala a favor do impedimento de Dilma Rousseff. José de Abreu é um dos convidados de amanhã (24) no programa Domingão do Faustão, da Rede Globo, e prometeu não ficar calado ao ser questionado sobre o episódio no restaurante e também sobre sua posição política. Para ele, os militantes de esquerda não devem “abaixar a cabeça” diante da possibilidade de afastamento da presidenta e o momento é de continuarem mobilizados. “A Dilma está no caminho certo e vamos lutar até o fim. Quem vai tomar conta do Brasil é o PMDB do Rio de Janeiro, do [deputado Eduardo] Cunha, da ciclovia que caiu, do [secretário] Pedro Paulo, que agrediu a mulher?”, criticou. abreu1 Assista ao vídeo da discussão: Foto de capa: Divulgação