Dilma afirma à CNN que irá lutar até o fim em defesa de seu mandato e da democracia

Em entrevista exclusiva, presidenta explicou que a baixa popularidade do governo não é suficiente para o impeachment e ressaltou que não cederá à pressão dos adversários. Assista ao vídeo.

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Em entrevista exclusiva, presidenta explicou que a baixa popularidade do governo não é suficiente para o impeachment e ressaltou que não cederá à pressão dos adversários. Assista ao vídeo Por Redação A presidenta Dilma Rousseff recebeu no Palácio do Planalto, ontem (27), a âncora da CNN International Christiane Amanpour. Em entrevista exclusiva, ela fez uma análise sobre a atual situação da política brasileira e a possibilidade de ser afastada pelo processo de impeachment em curso. Dilma explicou que a baixa popularidade de seu governo não é suficiente para o impedimento. “No Brasil, um país com sistema presidencialista, assim como os Estados Unidos, ninguém pode ser levado a um processo de impeachment por impopularidade porque impopularidade é cíclica. Todos os presidentes ou primeiros-ministros da Europa que tiveram taxas de desemprego de 20% teriam que sofrer processo de impeachment porque também tiveram profundas quedas na popularidade", afirmou à rede norte-americana. A presidenta se disse vítima de uma injustiça e ressaltou que não cederá a pressão dos adversários. “Mais do que acreditar que irei sobreviver, irei lutar para sobreviver. Não somente pelo meu mandato, mas lutarei porque defendo o princípio democrático que governa a vida política no Brasil”. A íntegra da entrevista com Dilma Rousseff irá ao ar nesta quinta-feira (28) pela CNN, às 15h (horário de Brasília).