A ameaça golpista de Braga Netto e o conluio entre Bolsonaro e o PP

Jair Bolsonaro, general Walter Braga Netto e general Paulo Sérgio Nogueira | Foto: Marcos Corrêa/PR
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Reportagem do Estadão nesta quinta-feira (22) revela que a nota emitida pelo Ministério da Defesa em conjunto com as Forças Armadas contra o senador Omar Aziz, presidente da CPI do Genocídio, foi apenas parte da estratégia da tropa de Jair Bolsonaro de ameaçar a democracia e as eleições em 2022.

Conhecedor dos porões da política fluminense e de sua relação intestinal com as milícias, Braga Netto tem se mostrado cada dia mais um pelego dos planos ditadoriais de Bolsonaro.

Ao mandar um interlocutor até Arthur Lira para embasar as ameaças de Bolsonaro, de que teremos voto impresso ou não teremos eleição, Braga Netto mostra que há uma costura entre militares golpistas.

Em audiência com Lira, Bolsonaro passou pano para Braga Netto. Mas, dias depois, fechou acordo para tirar um militar - o general Luiz Ramos - da Casa Civil, para colocar Ciro Nogueira, presidente do mesmo PP do ameaçado presidente da Câmara.

Nesta quinta-feira (22), o Fórum Café conversa com o líder do PT na Câmara, Elvino Bohnn Gass. Participe!

Apresentação: Plínio Teodoro