"A morte de Ecko não acaba com o problema das milícias", diz Freixo

O parlamentar explicou que a milícia é única organização criminosa que nasce dentro do Estado e, além de prender os seus líderes, é preciso cortar a fonte de renda

Marcelo Freixo (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
Escrito en BRASIL el

O deputado federal Marcelo Freio (sem partido) publicou neste domingo (13) em suas redes um fio onde explica a importância da morte de Ecko, líder miliciano, mas afirma que só isso não basta.

"Ecko era um dos milicianos mais perigosos do RJ e havia ameaçado me matar. Apesar de ser o chefe da maior quadrilha, sua morte não acaba com o problema das milícias, porque estamos falando de uma máfia que atua dentro do Estado", explica.

https://twitter.com/MarceloFreixo/status/1404125011213008907

Freixo explica que as milícias é a única organização que nasce dentro das instituições de Estado.

"Milícia é a única organização criminosa que nasce dentro das instituições do Estado e que tem projeto de poder político, usando o domínio territorial que exercem p/ eleger autoridades públicas que em troca se comprometem a defender os interesses do crime organizado".

https://twitter.com/MarceloFreixo/status/1404125015063379968

Por conta disso, o deputado afirma que não basta prender os milicianos, mas sim cortar as suas respectivas fontes de renda.

"Por isso, não basta só prender os milicianos. É necessário ir além, tirando suas fontes de poder econômico e político, que são os verdadeiros pilares do poder das quadrilhas, algo que até hoje nenhum governador teve coragem de fazer", diz Freixo.

https://twitter.com/MarceloFreixo/status/1404125016522907649