Absolvido, Vaccari tem liberdade negada

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A Justiça negou o pedido de liberdade para o ex-tesoureiro do PT, absolvido em segunda instância em julho Por Redação* A 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre, negou por unanimidade, nesta quarta-feira (9), a soltura de João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT. Ele havia sido absolvido em segunda instância em julho, mas seguirá encarcerado pois o primeiro pedido de habeas corpus foi negado pelo relator do processo, desembargador João Gebran Neto. Nesta quarta-feira (9), o relator repetiu seu voto, sendo acompanhado pelos demais desembargadores que compõem a Turma. "No que diz respeito ao primeiro processo, essa Turma e o próprio STJ reconheceram a existência dos requisitos legais para a prisão preventiva. Analisando os pressupostos fáticos, essa Turma, por maioria, decidiu absolver o réu", disse. "No segundo processo, me parece que os pressupostos fáticos são diversos, por isso não é possível estender a absolvição daquele outro processo para este", completou. O ex-tesoureiro foi condenado, em 2015, a 15 anos e 4 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em investigações da Operação Lava Jato. Na segunda instância, porém, foi considerado inocente. Luiz Flávio Borges D'Urso, advogado do ex-tesoureiro do PT, pediu que seu cliente fosse solto imediatamente sob a alegação de que ele "não oferece risco à ordem pública". "O paciente sofre, tem idade, não viu seus dois netos nascerem pelo fato de estar preso pelo longo prazo de 2 anos e 4 meses. A investigação acabou, de modo que não há porque mantê-lo preso. O juiz de primeiro grau diz que o paciente, ao ocupar cargo de expressão no partido político, poderia afetar a investigação. Desde 2015 não tem nenhum cargo em partido político", defendeu. *Com Brasil 247