Abuso em ônibus de SP foi estupro e abusador continuará preso, diz juiz

Diego Novais havia sido preso após ejacular em pescoço de mulher num ônibus

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Diego Novais havia sido preso após ejacular em pescoço de mulher num ônibus e tinha sido liberado; um dia após ser solto voltou a atacar outra vítima. São 17 acusações de estupro contra ele. Da Redação O juiz Rodrigo Marzola Colombini decidiu manter preso o ajudante-geral Diego Ferreira de Novais, de 27 anos, detido novamente neste sábado (2). Segundo o relato de uma testemunha, Diego Novais tirou o pênis para fora da calça e o encostou na vítima. Na decisão, Colombini diz que foi estupro e o ajudante deve permanecer preso até as conclusões do inquérito policial. A decisão do juiz foi conhecida após audiência de custódia ocorrida nesta manhã no Fórum da Barra Funda, Zona Oeste da capital. Diego foi defendido por um defensor público. "Inexiste dúvida de que o indiciado constrangeu a vítima a permitir que com ela se praticasse ato libidinoso, já que o indiciado, sem a permissão ou concordância da vítima, e ainda segurando ou apertando a coxa da mesma, nela esfregou seu órgão sexual. Constranger significa forçar, compelir, coagir. [...] Mesmo a vítima tentando resistir, foi constrangida, sofrendo inadmissível violência sexual. [...] Estando a conduta do indiciado subsumida ao tipo penal de estupro", escreveu o magistrado. Diego havia sido detido na última terça-feira (29) após ejacular no pescoço de uma mulher dentro de um ônibus, em São Paulo. Um dia depois foi solto pelo juiz José Eugenio do Amaral Souza Neto. A decisão do magistrado provocou indignação de mulheres. Neste sábado (2) voltou a atacar outra vítima e foi preso novamente. Já são 17 registros de abusos contra Novais. Leia também: Assédio no ônibus: “A Justiça, muitas vezes, está aquém do que as mulheres esperam”

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