Aécio pede para ser julgado por seu amigo Gilmar, mas Cármen Lúcia nega

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O tucano, que tem proximidade pública com Gilmar Mendes e já até foi pego em grampos pedindo favores ao ministro, queria que ele fosse o relator de um de seus inquéritos que tramitam no STF, mas pedido foi negado pela presidente Cármen Lúcia Por Redação O senador Aécio Neves (PSDB-MG), visando se livrar de mais um dos processos em que é réu no Supremo Tribunal Federal (STF), pediu para que fosse julgado pelo seu amigo mas o pedido foi negado, nesta quinta-feira (10), pela presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia. O advogado do tucano havia solicitado a redistribuição de relatoria de um dos inquéritos que o senador é alvo, o que trata sobre propina em contratos das obras das hidrelétricas do Rio Madeira, para o ministro Gilmar Mendes, com quem tem uma relação de amizade pública e notória. Como argumento, a defesa de Aécio disse que o inquérito das hidrelétricas do Rio Madeira tem relação com outro inquérito, o de Furnas, que já é relatado por Gilmar Mendes e que Aécio tem chances de ser inocentado graças ao relatório apresentado nesta quarta-feira (9) pela Polícia Federal. Cármen, no entanto, considerou que os fatos são desconexos e rejeitou o pedido. O inquérito, então, deve ser redistribuído mas a qualquer outro ministro que não seja Gilmar.