Alckmin critica impeachment e causa frustração em apresentadores da Jovem Pan

Apesar da pressão dos entrevistadores, como Rachel Sheherazade e Marco Antonio Villa, que tentavam forçar uma resposta a favor da derrubada da presidenta, o tucano rechaçou a ideia: “Nós precisamos falar a verdade para as pessoas. Se não tiver um embasamento jurídico, não vai ter impeachment porque o Supremo Tribunal Federal não vai deixar”.

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Apesar da pressão dos entrevistadores, como Rachel Sheherazade e Marco Antonio Villa, que tentavam forçar uma resposta a favor da derrubada da presidenta, o tucano rechaçou a ideia: “Nós precisamos falar a verdade para as pessoas. Se não tiver um embasamento jurídico, não vai ter impeachment porque o Supremo Tribunal Federal não vai deixar” Por Redação Em entrevista ao Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB-SP), afirmou nesta quinta-feira (30) que não vê o impeachment da presidenta Dilma Rousseff como uma saída viável para o Brasil. “O impeachment é um trauma para o país”, disse. E completou: “Precisamos zelar pela democracia”. O governador participou da conversa com os apresentadores Rachel Sheherazade, Paulo Pontes, Marco Antonio Villa, Reinaldo Azevedo, Thiago Uberreich, Antônio Freitas e César Rosa. Apesar da pressão de boa parte dos jornalistas, que tentava forçar uma resposta a favor da derrubada da presidenta, Alckmin se manteve contrário à ideia. “Nós precisamos falar a verdade para as pessoas. Se não tiver um embasamento jurídico, não vai ter impeachment porque o Supremo Tribunal Federal não vai deixar”, disse. Segundo ele, é necessário cautela antes de fazer qualquer tipo de acusação. “Nós acabamos de sair de uma eleição. Precisa ter um fato concreto que a Constituição preveja para tomar uma medida”, observou. O tucano falou ainda sobre a reunião que irá participar hoje com Dilma e os outros 26 líderes estaduais em Brasília para tratar da governabilidade e assuntos econômicos. Foto de capa: Divulgação/Jovem Pan