Alckmin não desiste e diz que vai entrar com novo recurso para garantir reajuste na tarifa

Justificativa para o recurso é o impacto que o aumento teria no orçamento municipal e estadual. Movimento Passe Livre (MPL) tirou da capa do seu perfil chamada para manifestação amanhã (12) em São Paulo.

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Justificativa para o recurso é o impacto que o aumento teria no orçamento municipal e estadual. Movimento Passe Livre (MPL) tirou da capa do seu perfil chamada para manifestação amanhã (12) em São Paulo. Da Redação com informações do Broadcasting Político O governador Geraldo Alckmin (PSDB) vai fazer uma nova investida na Justiça para garantir o reajuste de 14,8% na integração do transporte coletivo na capital paulista. A assessoria de imprensa do Palácio dos Bandeirantes informou há pouco que Alckmin vai recorrer da liminar que suspendeu as revisões na tarifa na última sexta-feira (6). Na manhã desta terça-feira (11), o secretário estadual de Transportes, Clodoaldo Pelissioni, e o secretário municipal da pasta na Prefeitura, Sérgio Avelleda, reforçaram em coletiva de imprensa que haverá um novo recurso da decisão. O Estado calcula um impacto de R$ 220 milhões por ano se os reajustes continuarem bloqueados, enquanto a Prefeitura projeta um impacto de R$ 300 milhões neste ano. Ontem, o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Paulo Dimas, negou o recurso do governo contra a liminar e manteve a suspensão do reajuste. Mas como o recurso de Alckmin foi protocolado antes mesmo do recebimento da intimação com a decisão da primeira instância, o governador ainda pode entrar com um novo recurso no mesmo Tribunal, disse a assessoria. O governo destacou que os esforços estão concentrados neste momento em cumprir a liminar e garantir que a população não seja prejudicada. Os valores já voltaram ao patamar anterior, sem o reajuste na integração e os aumentos nos bilhetes temporais. A Procuradoria-Geral do Estado, por sua vez, afirmou que ainda está sendo avaliado de que forma o governo vai buscar garantir na Justiça a redução dos descontos que anunciou no fim de 2016 e que entrou em vigor no domingo. Estão sendo analisadas as possibilidades de recorrer da primeira decisão ou de entrar no Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra a decisão do desembargador Paulo Dimas. Foto: Romerito Pontes