Nesta sexta-feira (23), a diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o Instituto Butantan, de São Paulo, a importar 6 milhões de doses da vacina CoronaVac, contra a Covid-19.
A decisão foi divulgada um dia depois de o Butantan questionar o prazo da Anvisa para liberar a compra de matéria-prima para a fabricação das doses da CoronaVac no Brasil.
A vacina é desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac. No Brasil, ela é testada em voluntários em conjunto com o Butantan, que deverá fabricá-la no país.
Mas a autorização para a importação das doses acabadas não significa que a dose está liberada para ser aplicada. Ela só poderá ser usada na população quando a Anvisa receber a documentação para o registro do produto e o liberar.
“São 6 milhões de dose que terão que ficar reservadas, já que o produto ainda não tem registro no país e não pode ser utilizado na população”, escreveu a agência em nota.
O órgão regulador ainda destacou que, enquanto a aplicação do imunizante não for liberada, é do Instituto Butantan a responsabilidade por armazenar as doses e garantir que elas não sejam usadas.