Após invertida de Glenn, Marcelo Tas bajula Vera Magalhães por Roda Viva com Moro

Marcelo Tas criticou a campanha pela participação de um jornalista do site The Intercept, que revelou o escândalo da Vaza Jato, na bancada do Roda Viva e foi lembrado por Glenn que já foi considerado "colaborador" do governo dos EUA

Marcelo Tas (Foto: Reprodução/Facebook)
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Considerado um "colaborador" do governo dos EUA no Brasil, o apresentador Marcelo Tas bajulou a jornalista Vera Magalhães, após a colunista do jornal O Estado de S.Paulo estrear no comando da bancada do Roda Viva com o ministro da Justiça, Sergio Moro, como convidado na noite desta segunda-feira (20). "Parabéns @veramagalhaes estreia espetacular no Roda-Viva, o programa mais plural e longevo da TV brasileira. Trending topics mundial, o resto é gente que precisa trabalhar muito para chegar aos 33 anos de história do Roda ? #RodaViva", alfinetou Tas. Quando a participação do ministro no programa veio à público, Glenn Greenwald se manifestou dizendo que é “covarde” o Roda Viva não ter em sua bancada um jornalista do The Intercept, já que o veículo desnudou a atuação de Sérgio Moro enquanto juiz com a série Vaza Jato. A manifestação de Glenn gerou uma campanha de internautas nas redes para que o veículo seja incluído na bancada de entrevistadores. “É a primeira vez na história do Roda Viva que um veículo de comunicaçào se auto convida para o programa. Significa o que, insegurança, vaidade, arrogância? Reflitam ? #RapazolaMarketeiro”, criticou Marcelo Tas. Em publicação nas redes, o editor do Intercept lembrou que Tas já foi apontado por e-mails vazados pelo WikiLeaks como um colaborador dos Estados Unidos no Brasil. Os e-mails, que são conversas entre um consultor do governo dos EUA sobre assuntos de internet com o embaixador norte-americano no Brasil, tratam sobre as estratégias de comunicação para enaltecer a imagem dos EUA no país, tendo Marcelo Tas como um “colaborador” nas redes sociais. “Interessante email do arquivo de Hillary sobre como usaram Marcelo Tas para ‘validar e ampliar’ mensagens dos EUA”, diz tuíte de Glenn Greenwald de 2016 com um print do e-mail vazado.