Após prisão, Sara Winter tem anúncios de seu canal cortados pelo YouTube

Extremista alvo de inquérito no STF por organizar atos golpistas alega que perdeu US$ 1.800

Foto: Reprodução/Instagram
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A extremista bolsonarista Sara Giromini, que se autodenomina Sara Winter, admitiu que seu canal no Youtube foi desmonetizado após ela ser presa pela Polícia Federal, no último dia 14. Ela é um dos principais alvos do inquérito do Supremo Tribunal Federal que investiga a organização de atos golpistas.

Em entrevista para jornalistas, a bolsonarista afirmou que estava "aprendendo a ganhar dinheiro" com a plataforma e que receberia cerca de US 1.800 (cerca de R$ 9,8 mil) pelo conteúdo produzido em maio.

“Eu descobri nesses últimos meses que fazendo live você ganha dinheiro dinheiro. Enquanto eu estava aprendendo a ganhar dinheiro, tiraram a monetização. Que merda. Nesse último mês eu fechei o mês com mais ou menos 1.800 dólares, não sei se esse dinheiro vai cair na minha conta”, disse Sara, em coletiva na última sexta-feira (26). Ela afirmou ainda que sua principal fonte de renda vinha de consultoria para políticos e palestras.

Sara foi solta na última quarta-feira (24), mas é monitorada com tornozeleira eletrônica. Ela está proibida de deixar a própria casa, exceto para trabalhar ou estudar, e não pode ficar a menos de um quilômetro das sedes do STF e do Congresso Nacional.

Com mais de 242 mil inscritos, o canal da extremista no Youtube reproduz conteúdos pró-governo e contra lideranças de esquerda. O canal foi alvo de requisição de informações determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito no STF, que ordenou à plataforma o envio de relatórios financeiros e pagamentos efetuados.

Foi no YouTube que a extremista ameaçou o ministro após ser alvo de buscas e apreensões no inquérito das ‘fake news’, também relatado por ele. Em transmissão ao vivo, ela disse iria "trocar socos" com Moraes e fazer da sua vida "um inferno".

Com informações do jornal O Estado de S. Paulo