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Em artigo nesta segunda-feira (6) com o título "A Fiesp é fascista?", o sociólogo Celso Rocha de Barros, colunista da Folha de S.Paulo, critica duramente o conluio entre Paulo Skaf e Jair Bolsonaro que, segundo ele estaria "amarrando a elite do estado mais dinâmico do Brasil ao que há de mais imundo e atrasado na tradição política brasileira".
"A vanguarda de nosso empresariado defende o torturador Brilhante Ustra, que introduzia ratos nas vaginas das presas? A locomotiva da nação dá graças a Deus porque Pinochet matou o pai de Michelle Bachelet? Há planos para projetar uma placa rasgada com o nome de Marielle Franco na fachada da sede na Paulista? As milícias de Rio das Pedras poderão se filiar à Fiesp?", indaga Rocha de Barros, em uma série de perguntas provocativas.
Segundo ele, Skaf busca se alinhar ao "populismo autoritário" de Bolsonaro por não ser capaz de colocar o empresariado paulista no mercado competitivo global.
"Ainda resta a esperança de que Skaf não seja representativo da indústria paulista como um todo. Matéria de Bruna Narcizo publicada nesta Folha em 3 de janeiro mostrou que há industriais insatisfeitos com os movimentos recentes do presidente da Fiesp. Tomara que sejam muitos e que estejam insatisfeitos pelo motivo certo", diz o sociólogo.