Ataque mata oito crianças em Gaza e Israel nega autoria

Em três semanas, a ofensiva israelense deixou cerca de 1.050 mortos – mais de três quartos, civis, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) – além de cerca de 6.200 feridos na Faixa de Gaza

Escrito en GLOBAL el
Em três semanas, a ofensiva israelense deixou cerca de 1.050 mortos – mais de três quartos, civis, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) – além de cerca de 6.200 feridos na Faixa de Gaza Da Agência Brasil Um bombardeio em um campo de refugiados matou oito crianças ontem (28), em Gaza. Outro ataque atingiu o Hospital Al Shifa, também em Gaza, mas não há informação sobre mortes. Apesar das autoridades palestinas responsabilizarem o Exército de Israel, este afirma que o ataque veio de foguetes disparados pelo próprio Hamas, em uma ofensiva frustrada. A porta-voz do Exército de Israel, Avital Leibovich, atribuiu o ataque ao Hamas, conforme publicação em sua conta no Twitter, na tarde de hoje. “Uma tentativa frustrada de acertar Israel com foguetes de longo alcance, próximo a um hospital, atinge jardim de infância em Gaza”, diz Leibovich. Pelo menos dez palestinos, entre eles três crianças, morreram na última noite após ataques na Faixa de Gaza, informaram os serviços de emergência locais. De acordo com o porta-voz dos serviços de emergência, Ashraf al-Qudra, cinco pessoas, incluindo três crianças, foram mortas quando um projétil disparado por um carro de combate atingiu uma casa no norte da cidade de Jabaliya. Uma outra pessoa morreu após ataque no centro da cidade e mais quatro na cidade sulista de Khan Yunis. Os bombardeios israelenses ocorridos na última noite ocorreram após a morte de quatro soldados em um ataque no Sul de Israel e de outro no Sul de Gaza, informou o exército. Em três semanas de conflitos entre Israel e o Hamas, movimento islâmico que controla a Faixa de Gaza, a ofensiva israelense deixou cerca de 1.050 mortos – mais de três quartos, civis, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) – além de cerca de 6.200 feridos na Faixa de Gaza. *Com informações das agências Lusa e Telam