Ativista cristão processa NFL por shows de Shakira e Jennifer Lopez e pede 867 trilhões de dólares

Segundo Dave Daubenmire, que é defensor de ideologias radicais de direita, o show das artistas latinas foi “pornográfico”, e que, ao ver o espetáculo, sua alma “passou a correr o risco de sofrer no fogo do inferno”

Shakira e Jennifer López, no show do intervalo do Super Bowl (foto: YouTube)
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O show do intervalo do Super Bowl, a final do campeonato de futebol americano dos Estados Unidos, sempre dá o que falar, e não foi diferente este ano, após a apresentação de Shakira e Jennifer López, muito comentada pela sensualidade das duas artistas. Porém, um ativista cristão Dave Daubenmire teve uma reação totalmente diferente. Defensor de ideias radicais de direita, o estadunidense classificou o show das artistas latinas como “pornográfico”, e que, ao ver o espetáculo, sua alma “passou a correr o risco de sofrer no fogo do inferno”. Segundo Daubenmire, a apresentação das cantoras foi “discriminatória contra a comunidade cristã, porque as pessoas religiosas devem ter a chance de desfrutar de um evento esportivo sem serem forçadas a ver algo que entre em conflito com seus valores morais”. Mas a queixa do ativista não ficou só nas palavras. Daubenmire entrou com um processo na justiça dos Estados Unidos contra a NFL (Liga Nacional de Futebol Americano dos Estados Unidos) e contra a Pepsi (principal patrocinadora do show do intervalo do Super Bowl, pelo crime de “cumplicidade com a pornografia dirigida a menores”. Em sua página pessoal, chamada “Coach Dave Live”, ele afirma que, em sua ação, pretende pedir uma indenização às empresas no valor de 867 trilhões de dólares - a cifra parecer fora da realidade, mas enfim, é o valor que ele pediu. Daubenmire não é um nome tão desconhecido nas redes sociais. Não chega a ser uma celebridade, mas, de vez em quando, vira notícia com polêmicas declarações e denúncias na Justiça: já pediu cadeira para Bill e Hillary Clinton, disse que Meghan Markle envenenou a Família Real britânica, e que Donald Trump poderia "transar com todas as mulheres que ele quiser" - o que foi uma contradição, já que o pedido de prisão de Bill Clinton foi pelo caso de 1998, com Monica Lewinski, o que demonstra que sua moral é partidária.