Ato em São Paulo contra retirada de direitos é aquecimento para greve geral de abril

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Cerca de 70 mil manifestantes ocuparam as ruas de São Paulo para protestar contra as medidas de austeridade do governo Temer Por Isabelle Grangeiro, colaboradora da Rede Fórum de Jornalismo  Nesta sexta-feira (31), cerca de 70 mil manifestantes ocuparam as ruas de São Paulo para protestar contra as medidas de austeridade do governo do presidente Michel Temer. O ato faz parte do calendário de lutas populares, que tem como maior objetivo a greve geral no dia 28 de abril. A manifestação começou por volta das 15h, na Avenida Paulista, após a assembleia do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), que decidiu finalizar a greve dos professores estaduais. Entre as pautas de protesto estavam as reformas trabalhista, da previdência e o projeto de terceirização ilimitada, aprovado pela Câmara Federal recentemente e sancionada na noite de ontem (31) por Temer. As lideranças de movimentos sociais destacaram o mês de março como um mês importante, em que a população mostrou ao governo que possui força para barrar os retrocessos propostos pelo presidente ilegítimo. Os dias 8 e 15 de março foram lembrados como marcos históricos. O coordenador geral do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, afirmou que a manifestação foi um aquecimento para as mobilizações do próximo mês. "O apogeu dessa mobilização vai ser a greve geral no dia 28", afirmou o ativista. Os manifestantes seguiram em caminhada até a República, onde ouviram lideranças de movimentos sociais e sindicais discursarem. A caminhada foi pacífica e teve fim por volta das 19h30. Foto: Mídia NINJA